d'o meu lado esquerdo
"O meu lado esquerdo
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro e com que eu sinto
O meu lado esquerdo não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tantas vezes diz não"
E assim, a sangue frio, carreguei na tecla “delete”, propositadamente sem pensar, ou sem propósito pensando…
É. Sou assim. Sempre fui, que me lembre. De pequeno, quando as coisas não me corriam de feição, quando não conseguia o que queria, quando andava chateado com a vida… era com a minha própria cabeça que batia na parede. Era a mim mesmo que punia, era dor que auto-infligia…
Old habits die hard!
Desta vez, porém, arrependi-me gradualmente nas horas que se seguiram, nos dias… Havia naqueles textos bocados de mim – e dos outros em mim – que não eram simples memórias. Essas, não hão-de deixar-me, concerteza.
Talvez quando já for velhinho, mas aí também terei outras coisas com que me ocupar…
Os instantes, os momentos particulares, esses, levou-os o vento. Registos de emoções, inquietações, alegrias e tristezas efémeras, gravadas nas palavras. Puf! Agora apagadas.
E depois, não foi só a mim que “magoei”. Há gente que tinha ali uma maneira de me “acompanhar”, de partilhar os meus/nossos melhores ou piores dias, de nas minhas palavras encontrar conforto e empatia… Não querendo ser, de forma alguma, pedante ou presunçoso, sei que assim era, e que, mais uma vez, o meu egoísmo me impediu de me preocupar ou sequer pensar nisso.
Esta é a minha redenção. O meu orgulho ferido, mas mesmo assim orgulho, recusa-me voltar ao mesmo… Chover no molhado não é para mim.
Visto-me agora de imagens – afinal, valem por tantas palavras! – e partilho-as com quem quiser. Fragmentos frágeis, fragilidades fragmentadas… No fundo, o meu lado esquerdo, e o resto de mim.

© pedro_efe
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro e com que eu sinto
O meu lado esquerdo não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tantas vezes diz não"
E assim, a sangue frio, carreguei na tecla “delete”, propositadamente sem pensar, ou sem propósito pensando…
É. Sou assim. Sempre fui, que me lembre. De pequeno, quando as coisas não me corriam de feição, quando não conseguia o que queria, quando andava chateado com a vida… era com a minha própria cabeça que batia na parede. Era a mim mesmo que punia, era dor que auto-infligia…
Old habits die hard!
Desta vez, porém, arrependi-me gradualmente nas horas que se seguiram, nos dias… Havia naqueles textos bocados de mim – e dos outros em mim – que não eram simples memórias. Essas, não hão-de deixar-me, concerteza.
Talvez quando já for velhinho, mas aí também terei outras coisas com que me ocupar…
Os instantes, os momentos particulares, esses, levou-os o vento. Registos de emoções, inquietações, alegrias e tristezas efémeras, gravadas nas palavras. Puf! Agora apagadas.
E depois, não foi só a mim que “magoei”. Há gente que tinha ali uma maneira de me “acompanhar”, de partilhar os meus/nossos melhores ou piores dias, de nas minhas palavras encontrar conforto e empatia… Não querendo ser, de forma alguma, pedante ou presunçoso, sei que assim era, e que, mais uma vez, o meu egoísmo me impediu de me preocupar ou sequer pensar nisso.
Esta é a minha redenção. O meu orgulho ferido, mas mesmo assim orgulho, recusa-me voltar ao mesmo… Chover no molhado não é para mim.
Visto-me agora de imagens – afinal, valem por tantas palavras! – e partilho-as com quem quiser. Fragmentos frágeis, fragilidades fragmentadas… No fundo, o meu lado esquerdo, e o resto de mim.

© pedro_efe

