frag[il]mentos: 08.2006

grito no vazio

cansaço. ansiedade...?
cansaço. de mim, dos outros. de tudo, de nada...
fechar os olhos e dormir. deixar a cabeça vazia. urge!

It's only when I lose myself in someone else
That I find myself
I find myself

mudanças

a caixa de pandora

Deixo as imagens de lado para responder a este desafio da Pandora. Chamam-lhes "etiquetas".
Não vem daqui também qualquer novidade, senão para aqueles que menos me conhecem:

1- Gosto de opostos. E também sou de opostos. Não no sentido de contraditório, mas num plano de complementariedade.
2- Sou obstinado. Persigo os sonhos e o que quero até conseguir. Não gosto de falhar. Mas faço-o com os pés bem assentes, sem pressas, e sem nunca "pisar" o outro.
3- Gosto que gostem de mim. Também gosto que não gostem. A indiferença é que me incomoda.
4- Sou tímido. Escondo-o - ou antes, combato-o - cultivando o contrário. Exponho-me. O meu aparente narcisismo resulta de alguma falta de auto-estima. Venço os medos chamando-os.
5- A velhice repugna-me.A decadência do ser, a perca das capacidades intelectuais e físicas aterrorizam-me. É dos poucos medos que não sei perder.
6- As coisas simples fascinam-me. O silêncio. Os sons. A palavra. Os corpos. O movimento. Os gestos. Os cheiros. As cores. As crianças.

be a clown

© pedro_efe

I’ll remember forever, When I was but three,
Mama, who was clever. Remarking to me….
If son when you’re grown up, You want ev’rything nice
I’ve got your future sewn up If you take this advice…

Be a clown, be a clown
All the world loves a clown
Act the fool play the calf, And you’ll always have the last laugh
Wear the cap and the bells, And you’ll rate with all the best swells
If you become a doctor, folks’ll face you with dread
If you become a dentist, they’ll be glad when you’re dead
You’ll get a bigger hand if you can stand on your head
Be a clown, be a clown, be a clown.

Be a clown, be a clown
All the world loves a clown
Be a crazy buffoon, And the demoiselles’ll all swoon
Dress in huge baggy pants, And you’ll ride the road to romance
A butcher or a baker ladies never embrace
A barber or a beau would be a social disgrace
They all’ll come to call if you can fall on your face
Be a clown, be a clown, be a clown

Be a clown, be a clown
All the world loves a clown
Show ‘em tricks tell ‘em jokes, And you’ll only stop with top folks
Be a crack jackanapes, And they’ll imitate you like apes
Why be a great composer with your rent in arrears?
Why be a major poet and you’ll owe it for years?
When crowds’ll pay to giggle if you wiggle your ears
Be a clown, be a clown, be a clown

Be a clown, be a clown
All the world loves a clown
If you just make ‘em roar, Watch your mountebank soar
Wear a painted moustache, And you’re sure to make a big splash
A college education I should never propose
A bachelor’s degree won’t even keep you in clo’es
But millions you will win if you can spin on your nose
Be a clown, be a clown, be a clown

Be a clown, be a clown
All the world loves a clown
Be the poor silly ass, And you’ll always travel first class
Give ‘em quips, give ‘em fun, And they’ll apy and say you’re A1
If you become a farmer you’ve the weather to buck
If you become a gambler you’ll be stuck with your luck
But Jack you’ll never lack if you can quack like a duck
Be a clown, be a clown, be a clown

Cole Porter

waterproof

escolhas

às vezes é preciso saltar, mesmo desconhecendo o chão que se avizinha...

taras e manias

Summertime and the livin’ is easy
Fish are jumpin’ and the cotton is high
Oh your daddy’s rich and your mamma's good lookin’
So hush little baby, don’t you cry
One of these mornings
You’re goin’ to rise up singing
Then you’ll spread your wings
And you’ll take the sky
But till that morning
There’s a nothin’ can harm you
With daddy and mammy standin’ by

silencio e tanta gente

illuminare

postponement

hot in the city

demolhado

exames clinicos

as salas de espera são angustiantemente silenciosas

do tempo

há tempos de outrora, o tempo levava tempo a fazer-se passar...
ai! saudades deste tempo em que o tempo não corre.

orientado

bróculos
cogumelos (na variedade que mais agradar)
rebentos de soja
cebola
noodles
Rego o fundo do wok com um fio de óleo de sésamo, e depois de devidamente quente, refogo a cebola em quartos.
Junto os bróculos, separados em pequenos ramos.
Entre um trago de vinho e uma dança da colher de pau, entram os cogumelos.
Os rebentos seguem-se, já o copo absorvido, que a sua cozedura é ligeira.
Tempero de sal, pouquíssimo, e pimenta preta, e deixo-os suar alguns minutos.
Por fim, e antes de adicionar a massa previamente escaldada, perfumo-os com molho de soja.
Uns pedaços de ananás compõem o prato. E venham os hashis!